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O filme narra a história de um escritor / cronista Max Kohn (Otto Tausig), 80 anos, imigrante austríaco radicado em Nova York que viaja para New Hampshire para dar uma palestra. Durante a viagem de trem, ele repensa nas suas questões existenciais e se envolve com várias mulheres, apesar de ter uma namorada fixa e ciumenta Reisel ( Rhea Perlman) que o ama, contudo, Max não consegue ser fiel, é um conquistador que atrai as mulheres como um imã pela forma como ele lida com o universo feminino, ou seja, tornando-as especiais.
Passando pelo perfil de Max, calmo e tranquilo, de voz serena e linear, um cronista talentoso e conhecido pelas crônicas voltadas para pessoas comuns, suas histórias reais se confundem com as dos personagens e a vida passa a acontecer em cima de relacionamentos sejam reais ou fictícios. Em determinado momento confunde o espectador que não consegue distinguir entre a vida real e a imaginação, como se tudo estivesse na mente do escritor enquanto escreve ou revisa seus textos.
Os relacionamentos casuais ou não guiam a narrativa reforçando a ideia de que Max não alimenta ilusões, consequentemente não se entrega totalmente ao amor, inclusive já foi casado 03 vezes.
E por fim, ele perde a sua pasta com todos os conteúdos da própria palestra, troca o nome do hotel e hospeda-se num outro de segunda, finalmente quando o encontram ele acabara de escrever o conto “O Primeiro Amor” de final triste e melancólico, sendo este o tema de sua brilhante apresentação.
Produção Áustria / Alemanha / EUA / 2007. Direção de Jan Schütte.
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