quarta-feira, 31 de julho de 2013

FILME / MOVIE: O Grande Gatsby / The Great Gatsby


É um filme para ser visto e apreciado pela riqueza da reconstituição de época, cenários grandiosos, produção bem elaborada, bom ritmo e forte narrativa.

A história é narrada por Nick Carraway (Tobey Maguire) para seu médico psiquiatra que o incentiva a escrever sobre questões que o angustia, ou seja, sua própria vida.


Em flashbacks, conhecemos o narrador ao desembarcar em Nova York, na década de 1920, deixando de lado o sonho de ser escritor para se tornar investidor e trabalhar na Bolsa de Valores, com o objetivo de enriquecer.

Ao chegar, encontra-se com sua prima Daisy Buchanan (Carey Mulligan) e seu marido e também amigo de infância, Tom Buchanan (Joel Edgerton). Eles passam a ter uma convivência bastante estreita.


Nick instala-se numa casa ao lado de uma mansão que instiga sua curiosidade, não só pelas maravilhosas e movimentadas festas como pelo enigmático e poderoso dono, chamado Jay Gatsby, encarnado com maestria por Leonardo DiCaprio. 


Jay Gatsby é um homem muito rico, poderoso, misterioso, extravagante, vaidoso e de moral duvidosa. Sente uma intensa necessidade de voltar ao passado e reconquistar a sua amada Daisy. 


O fascínio por seu vizinho se transformou numa forte amizade. Quando Nick descobre que seu amigo tem uma antiga paixão por sua prima Daisy, ele decide reaproximar os dois e torna-se o cupido de uma trágica história de amor.

O filme seduz e encanta pelas belas fotografias e excessos de cores, pela trilha sonora estilosa e envolvente, pelo charme e glamour das festas, pela reconstituição da época, pelo figurino impecável e pela condução do roteiro muito próximo ao texto original.

Elenco afinado e competente, sabendo dosar o vazio e a frustração de seus personagens complexos e insensíveis. Merece destaque especial.

O espectador é transportado magicamente para um mundo irreal, artificial, fascinante e humanamente passível de surpresas, mesmo as mais inesperadas. Muito bom. Vale a pena conferir.

Adaptado do romance homônimo de F. Scott Fitzgerald (1925).

Dirigido por Baz Luhrmann, lê-se, Moulen Rouge. Austrália/EUA / 2013.

terça-feira, 30 de julho de 2013

“Razões para ser Bonita” em Salvador




A comédia “Razões para Ser Bonita” vai acontecer no dia 03 e 04/08/2013, no Teatro Castro Alves, em Salvador.

A peça aborda a relação de amizade entre quatro amigos e a história se desenvolve a partir de uma fofoca que vai envolvendo o relacionamento de um dos casais.

Possibilita refletir sobre a importância que se dá à beleza física e as situações e incompatibilidades que envolvem homem e mulher.

No elenco Ingrid Guimarães, Marcelo Faria, Gustavo Machado e Aline Fanju.

A direção é de João Fonseca e o texto de Neil Labute.


Razões para Ser Bonita

Quando: 03 e 04/08/2013
Horário: 21h e 20h (sábado e domingo)
Onde: Teatro Castro Alves
Valor: R$ 80,00 (de A a Z5) e R$ 60,00 (Z6 a Z11)

segunda-feira, 29 de julho de 2013

"Blue Jasmine" é o Novo Filme de Woody Allen



O cineasta Woody Allen, aos 78 anos, continua inspirado, encantador e ainda surpreende. Acaba de lançar o seu novo filme “Blue Jasmine” com a atriz australiana Cate Blanchett e Alec Baldwin.

O drama é ambientado em são Francisco e conta a história de uma mulher rica, protagonizada por Cate, que se vê obrigada a mudar totalmente de vida por conta da falência do marido.

O longa é sobre sobrevivência. Apela para a veia dramática, sob o ponto de vista psicológico e financeiro de uma mulher que é atingida em cheio por causa de tropeços conjugais e financeiros do marido.

Vale lembrar que Blue Jasmine é o primeiro filme de Cate Blanchet com o cineasta. 

A “turnê cinematográfica" iniciada pela Europa com “Vick Cristina Barcelona” (2008), “Meia Noite em Paris” (2011) e “Para Roma com Amor” (2012), agora toma novos rumos.

Foto/Imagem: Divulgação

domingo, 28 de julho de 2013

FILME: O Concurso



O que acontece quando quatro finalistas de um concurso público para Juiz Federal resolvem relaxar no fim de semana, na véspera da prova final que acontecerá na segunda-feira, às 8h? Vale ressaltar que apenas um será aprovado.


Esta é a resposta que o espectador vai buscar, ao acompanhar a trama que envolve os concorrentes. Conhecemos o gaúcho Rogério Carlos (Fábio Porchat), o paulista Bernardinho (Rodrigo Pandolfo) e o cearense Freitas (Anderson Di Rizzi) ao chegarem no sábado, no Rio de Janeiro. Por coincidência, todos ficam instalados no mesmo hotel.

O quarto candidato Caio (Danton Mello), carioca esperto e malandro, junta-se ao grupo e propõe comprar o gabarito da prova.

Faltando dois dias, eles, que não se conheciam, acabam se envolvendo nas mais absurdas e bizarras aventuras, saindo do controle da situação.

O longa apesar de apostar em piadas batidas e temas corriqueiros, consegue entreter os menos exigentes.

Direção de Pedro Vasconcelos. Brasil / 2013.


sexta-feira, 26 de julho de 2013

FILME: Tropicália



O filme Tropicália é um interessante e proveitoso documentário sobre o movimento musical da história do Brasil, que se delineou na década de 1960, liderado por nomes como Caetano Veloso e Gilberto Gil e teve como pano de fundo o regime da ditadura militar vigente na época.

O longa ao resgatar imagens de arquivos, vídeos e áudios, um verdadeiro compromisso com a época, traça um panorama do movimento cultural tropicalista e da luta de seus protagonistas pela liberdade de expressão no país. 

Este artifício dinamizou a análise sobre o movimento musical homônimo, resgatando uma fase em que a cena musical fervilhava e ansiava por mudanças no cenário político e cultural. 

Através de uma narrativa fácil e ágil e imagens memoráveis, vão sendo reveladas para o espectador pérolas dos célebres festivais da música brasileira, como Gilberto Gil e Os Mutantes cantando “Domingo no Parque”, Caetano Veloso no III Festival Internacional da Canção sendo vaiado ao cantar “É Proibido Proibir”.

O filme vale pelo vasto material e trabalho de pesquisa, pela edição das preciosas imagens, pela compreensão do inesgotável movimento, por dialogar com o passado e resgatar pontos polêmicos, e ao mesmo tempo efervescente da história da música popular brasileira. 

Vale por tudo isso e muito mais. Para os que viveram a época e para os que querem aprender sobre a história.

Direção de Marcelo Machado. Brasil / 2012.

Fotos/Imagens: Divulgação