Acaba de ser lançada a
autobiografia sobre a paquistanesa Malala
Yousafzai que através de um olhar ousado e revelador tem travado uma
batalha pela educação das meninas em seu país.
O livro “Eu Sou Malala”, escrito por ela em
parceria com a jornalista britânica Christina Lamb, resgata a trajetória de
vida da garota que foi baleada pelo Talibã no vale do Swat no noroeste do
Paquistão no ano passado, durante o seu trajeto para a escola.
O fato rodou mundo e Malala
virou símbolo mundial da luta pacífica e por defender o direito à educação das
meninas.
A obra percorre desde sua
infância, suas origens e a influência familiar, principalmente de seu pai
Ziauddin, dono das escolas Khushal e ativista pelo direito à educação, até sua
vida após o ataque.
Com essa forte e determinante
influência paterna, ela contrariou a tradição e passou a lutar em nome das
paquistanesas.
O texto registra desde a
chegada do Talibã (movimento fundamentalista islâmico) a Swat, quando anunciou,
em 2009, o fechamento das escolas de meninas.
Malala e seu pai não se
renderam e passaram a brigar com mais força pela causa. Eles davam palestras,
discursavam e narraram os fatos ao mundo.
A família foi forçada a
abandonar o local e passaram a viver como refugiados no próprio país.
Hoje, após ter sobrevivido
ao ataque, Malala e sua família vivem no reino Unido. Lançado pela Companhia das Letras.
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