É
um delicado e comovente drama inspirado nas histórias de dois
simpáticos jovens Annabel Cotton (Mia Wasikowska) e Enoch Brae
(Henry Hopper) que se conhecem em um funeral e a partir desse
encontro iniciam uma preciosa e profunda amizade, desafiando o
próprio destino.
Annabel
é uma adolescente e paciente terminal com câncer que através de
muita sabedoria e amor pela vida e pela natureza, consegue desenvolver
pensamentos e atitudes positivas.
E
Enoch é sobrevivente de um acidente de carro que teve os seus pais
como vítimas fatais. Após meses, ele ainda não superou a enorme
perda, então passou a ter o triste “hábito” de frequentar
funerais de desconhecidos.
Do
encontro desses jovens, nasce um forte sentimento de cumplicidade e
compartilhamento de emoções permeado com novas descobertas e é
através desse romance que se constrói uma atmosfera melancólica,
tendo a morte como o fio condutor.
É
um longa triste que toca em pontos sensíveis como as dificuldades de
lidar com o fim, com as perdas da vida e a própria morte, pontuando
o valor da amizade e do amor como formas de (re)desenhar a vida.
Palmas
para a química dos protagonistas que imprimem emoção e realismo
nesse jogo de vida x morte.
Exibido
no 64º Festival de Cannes/2011. A trilha sonora é de Danny Elfman e
a fotografia é de Harris Savides.
A
direção é do americano Gus Van Sant, lê-se: Milk: A Voz da
Igualdade e Elefante. EUA / 2011.
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