É um filme leve e sensível que toca no delicado universo da terceira idade, nas mudanças físicas e emocionais, na compreensão e aceitação dessas mudanças, protagonizados por moradores de uma luxuosa casa de repouso que buscam motivação para viver e fazem de tudo para manter o lar para músicos idosos.
Conhecemos a casa e seus ilustres moradores, estrelas da música erudita que após a aposentadoria, resolveram se reunir e compartilhar brilhos e tristezas.
A rotina do local é modificada com a chegada de Jean Horton (Maggie Smith) que vai ao encontro do passado ao rever o seu antigo amor Reggie vivido por Tom Courtenay.
A partir desse reencontro, o destino reúne o quarteto do passado (nome do título) formado por Cissy (Pauline Collins), Reggie, Jean e Wilfred (Billy Connelly), ex cantores de ópera que representaram "Rigoletto", de Verdi e vão se reunir em uma apresentação para arrecadar dinheiro e salvar a casa, administrada por uma jovem e bela médica (Sheridam Smith).
Ponto para a direção segura e fiel de Dustin Hoffman (iniciante como diretor) que a partir de uma história simples e sem grandes pretensões, soube dar o recado ao mostrar que a terceira idade não é o fim, mas uma nova fase da vida.
Vale ressaltar a trilha musical assinada por Dario Marianelli que encanta o espectador através dos ensaios do grupo e a união do elenco experiente e talentoso com músicos profissionais.
O longa é baseado na obra de Ronald Harwood que também assina o roteiro. Direção de Dustin Hoffman. Reino Unido/ 2012.
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