O filme tem boas doses de humor, às vezes ácido e de cunho sexual, mostrando um homem que trai sua namorada e passa o resto da trama tentando consertar o que fez, limpar a sua reputação e reconquistar a sua namorada. Cenas hilariantes acontecem quando Bruno, sem saber, se relaciona com uma transsexual e quando contrata um produtor de vídeos caseiros, um tipo esquisito e excêntrico que decide ajudá-lo a gravar um vídeo com outra transa para mostrar a sua performance na cama e divulgar na Internet, visando dar o troco.
Tipos interessantes e engraçados conseguem tirar boas risadas do espectador como a empregada nordestina, o amigo mala, o pai de santo representado pelo baiano Luís Miranda, a paquera que tem mau hálito encarnada por Carol Castro, dentre tantos outros.
Aos poucos Bruno vai percebendo que gosta mesmo de Fernanda numa sequência de cenas românticas e e às vezes, pouco inovadoras.
O cinema brasileiro consegue brincar com o sexo e explicita através das cenas as consequências desastrosas de quem age por impulso na Internet, podendo produzir efeitos devastadores.
O filme garante boa distração e entretenimento. É uma adaptação para o cinema do seriado Cilada, pelo Canal Multishow que brinca com o amor na era das mídias digitais.
Ponto para Bruno Mazzeo, filho de Chico Anysio que tem se destacado nessa nova safra de humoristas, nesse filme especificamente é ator e roteirista. A direção é de José Alvarenga Jr., lê-se Divã, Os Normais e as séries força Tarefa e Macho Man. Brasil / 2011.
Eu gostei do filme Cilada.com, mas confesso que ao sair do cinema fiquei com aquela sensação de que faltava alguma coisa. O filme desfila entre a comédia "escrachada" e termina numa comédia romântica com final feliz. Bruno Mazzeo é um ótimo humorista e muito carismático e foi só por ele (na minha humilde opinião) que um monte de gente foi ao cinema ver o filme. Mas achei que, no final das contas, o filme ficou igualzinho ao trabalho que ele faz no Multishow... Mas eu gostei.
ResponderExcluir