A versatilidade e a nobreza da
chita junto a identificação com a
cultura brasileira faz desse tecido de origem indígena, um dos mais
repaginados que caiu tanto no gosto
popular como no mais sofisticado, atraindo interesse e paixão até os dias
atuais.
A chita vem do período medieval,
entre 1600 e 1800, quando conquistou os europeus, antes de se popularizar no
Brasil. Aqui, chegou com os europeus, a partir de 1800.
Ao longo dos tempos ganhou espaço
e simpatia nas mais diversas áreas, como decoração, galerias de arte, vitrines,
mundo da moda, palcos, artistas plásticos, designers, mobiliários e outros
interesses.
Tem como característica
principal, o tecido de algodão chamado morim, de tramas simples, estampas grandes
e cores fortes, geralmente florais, de baixo custo que ao longo da história vem
se reinventando e passou a ser conhecido como chitão, graças ao aumento das
dimensões e dos padrões.
Da popularização até as novas
características e funções, como na decoração os tecidos sintéticos (algodão e
poliéster), pode ser usado de diversas formas e gostos.
Compõem-se de cores primárias,
como amarelo, vermelho ou azul, o que lhe abre o universo multicolorido, popular
e barato, que serve de fio condutor para as quadrilhas e outras manifestações populares.
O mundo se rende e se inspira ao
espírito caseiro, alegre, tropical e sua forte identificação com a cultura
brasileira.
A relação afetiva mantém a
chita super descolada e sempre atual. Existe para usar e abusar.
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