sábado, 3 de outubro de 2015

A Sempre Atual “Chita”



A versatilidade e a nobreza da chita junto  a identificação com a cultura brasileira faz desse tecido de origem indígena, um dos mais repaginados  que caiu tanto no gosto popular como no mais sofisticado, atraindo interesse e paixão até os dias atuais.

A chita vem do período medieval, entre 1600 e 1800, quando conquistou os europeus, antes de se popularizar no Brasil. Aqui, chegou com os europeus, a partir de 1800.

Ao longo dos tempos ganhou espaço e simpatia nas mais diversas áreas, como decoração, galerias de arte, vitrines, mundo da moda, palcos, artistas plásticos, designers, mobiliários e outros interesses.


Tem como característica principal, o tecido de algodão chamado morim, de tramas simples, estampas grandes e cores fortes, geralmente florais, de baixo custo que ao longo da história vem se reinventando e passou a ser conhecido como chitão, graças ao aumento das dimensões e dos padrões.

Da popularização até as novas características e funções, como na decoração os tecidos sintéticos (algodão e poliéster), pode ser usado de diversas formas e gostos.

Compõem-se de cores primárias, como amarelo, vermelho ou azul, o que lhe abre o universo multicolorido, popular e barato, que serve de fio condutor para as quadrilhas e outras manifestações populares.

O mundo se rende e se inspira ao espírito caseiro, alegre, tropical e sua forte identificação com a cultura brasileira.

A relação afetiva mantém a chita super descolada e sempre atual. Existe para usar e abusar.


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