É uma
comédia levemente romântica, simpática e divertida que conta a
história de Bahia Benmahmoud encarnada por Sara Forestier e Arthur
Martin encarnado por Jacques Gamblin que em comum tem um passado que
não conseguem esquecer e formam um casal contrastante com seus
dramas e segredos.
Bahia é
filha liberal de uma ex hippie e ativista política e de um imigrante
argelino e artista. Ativista de esquerda, adota o slogan dos anos 60
“Faça amor, não faça guerra” como o lema de sua vida, ou seja,
ela se relaciona com homens que considera de direita e para mudar a
visão política deles, leva-os pra cama e pratica, segundo ela,
estratégias que mudam a maneira de pensar de cada um. Até que um
dia, conhece Arthur que vai mudar a sua vida …
Arthur
Martin é um homem conservador e tem o nome comum de uma conhecida
marca de eletrodoméstico, o que gera diversos tipos de comentários,
mas o sobrenome verdadeiro está relacionado com a sua verdadeira
origem. Teve uma criação muito rígida e sem diálogos, em razão
disso, cresceu evitando polêmicas e discussões. Até que um dia
aparece Bahia em sua vida ...
A
narrativa é dinâmica e desenvolve a história dos personagens de
forma criativa e especial, extraindo, muitas vezes, um certo humor,
mesmo que ácido, comprovando que mesmo os gêneros mais comuns ainda
conseguem surpreender e agradar.
O filme é
inteligente, exibe consciência política, aborda relações
familiares e tem um fundo humanista, o que estimula o apetite
saudável do espectador que também torce para que a dupla consiga se
entender, apesar das diferenças.
É mais
uma boa produção do cinema francês. A direção de Michel Leclerc
. França / 2010.
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