É a cinebiografia sensível e tocante da cantora, compositora e folclorista chilena Violeta del Carmen Parra Sandoval (1917-1967), conhecida popularmente como Violeta Parra.
Autora de canções memoráveis, comprometidas com a luta dos oprimidos e contra as injustiças sociais. Artista plástica, ceramista e folclorista reconhecida e admirada, leva na bagagem diversos prêmios e participações em exposições individuais e coletivas.
O filme captura com habilidade a trajetória pessoal e artística de Violeta, encarnada com destreza por Francisca Gavilán e traz à tona a sua infância humilde e sofrida, suas lutas, vitórias, sofrimentos, sonhos, decepções, tristezas.
A trama aborda desde os momentos difíceis até chegar ao reconhecimento internacional. Não segue uma linha cronológica, intercala através do uso de flashbacks, episódios da infância, da viagem pelo interior do Chile, visita à França, Polônia, seu romance com o suiço Gilbert Favre e outros fatos que marcaram a sua existência.
O filme é baseado no romance homônimo assinado por Ángel Parra, filho de Violeta.
Palmas para a atuação de Francisca Gavilán que convence e impressiona não só pela semelhança física como pela fragilidade e semblante cansado da personagem, tornando-a de carne e osso.
O longa consegue capturar o espírito forte e empreendedor da artista e mostra a sua trajetória artística e ideológica. Vale a pena assistir.
Palmas para a atuação de Francisca Gavilán que convence e impressiona não só pela semelhança física como pela fragilidade e semblante cansado da personagem, tornando-a de carne e osso.
O longa consegue capturar o espírito forte e empreendedor da artista e mostra a sua trajetória artística e ideológica. Vale a pena assistir.
A direção é do chileno Andrés Wood. Chile/Argentina/Brasil / 2011.
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