É uma comédia sobre a infidelidade masculina no ponto de vista de sete diretores. Cada um deles apresenta diferentes contos bem divertidos, com pitadas de humor picante, temperados com ingredientes eróticos.
O tema traição masculina já é recorrente em muitos filmes, mas este por ter um formato de pequenas e rápidas histórias que não tem ligação entre si, permite ao espectador não se envolver com nenhuma delas.
As situações sobre as relações entre homens e mulheres, com foco na infidelidade masculina, transitam desde as normais e bizarras, passa pelas exageradas e até mesmo as aceitáveis ou não, depende da mente aberta e do humor do espectador que também pode não estar a fim de digerir altas doses do machismo dos diretores.
A trama é composta de uma salada (que pode ou não ser indigesta) de personagens, como a dupla de amigos (casados) que pegam várias mulheres, o dentista que sai com uma jovem, mas não consegue acompanhar a energia e a geração dela, o "pegador" que atira pra todo lado e não acerta ninguém, o grupo de homens viciados em sexo que buscam na terapia a solução para tal problema (será?), entre tantas outras.
Em alguns momentos, a comédia se torna grosseira, em outros, engraçada ou até mesmo constrangedora, que pode ou não causar algum tipo de desconforto. É indicada para adultos, preferencialmente com senso de humor.
O mérito do longa é abordar as várias maneiras de traição através de situações simples e engraçadas.
Destaque para a química entre os atores e diretores Jean Dujardin e Gilles Lellouche.
As direções são de Jean Dujardin, Gilles Lellouche, Emmanuelle Bercot, Fred Cavayé, Michel Hazanavicius, Eric Lartigau e Alexandre Courtès. França / 2012.
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