É um
drama comovente que conta a história da jornalista Julia Jarmond
encarnada por Kristin Scott Thomas, uma americana radicada em Paris
que foi designada para escrever um artigo sobre a perseguição e
prisão de judeus na França, 60 anos depois, e se envolve com a descoberta da
história de uma garota que tenta livrar o irmão dos nazistas.
Julia é
uma mulher casada com o francês Bertrand (Frédéric Pierrot) e tem
uma filha adolescente. Está com a árdua tarefa de escrever uma
matéria sobre o controle dos nazistas na França e a prisão de 13
mil judeus num único dia, no período de 1942 – II Guerra Mundial
– onde foram confinados no Velódromo d'Hiver a espera do trem que
os levariam para as câmaras de gás de Auschwitz. Esse episódio
foi o maior aprisionamento em massa dos judeus realizado na França
na 2ª Guerra.
Ela só
não imaginava que o aprofundamento das investigações a levaria a
percorrer caminhos difíceis e tão dolorosos e que estavam
conectados com a sua própria vida. E muito menos que o apartamento
que ela e o marido estavam reformando pertenceu a família de Sarah
Starzynki (Mélusine Mayance), uma família judia que fora expulsa
pelo governo francês da ocupação e em seguida comprada pelos avós
de Bertrand.
Vamos
conhecendo o drama da menina Sarah e a sua angústia em querer
resgatar o irmão mais novo Michel que ela manteve trancado num
armário para salvá-lo dos nazistas, ela fica com a chave
pois acreditava que em poucas horas estaria de volta. A expectativa
desse reencontro (?)! é altamente inquietante, dando origem ao
título do filme.
A
narrativa é dividida em dois períodos – 1942 e 2009 – essa
alternância do presente e passado é repleta de emoções, uma
verdadeira catarse. As cenas dos sofrimentos das pessoas no
Velódromo é tocante e comovente. É um daqueles longas difícil de
esquecer …
Além das
belas fotografias e das aulas de história sobre os efeitos do
nazismo na França. A reconstituição da época traduz os dramas da
2ª Guerra. Vale a pena conferir. Imperdível.
Destaque
para a atuação da atriz inglesa Kristin que vive na França e
interpreta a jornalista com muita habilidade, sutileza e eficiência.
É
baseado no livro de Tatiana De Rosnay. Vale ressaltar a direção, o
roteiro e a trilha sonora. Impecável. A direção é de Gilles
Paquet-Brenner. França / 2010.
Muito boa a sua análise do filme, Leyla. Tive a oportunidade de assistir "A Chave de Sarah"... de fato, é um filme envolvente!
ResponderExcluirParabéns pela FANTÁSTICA EVOLUÇÃO do blog... saiba que continuo acompanhando.
Muitas saudades da convivência diária, das conversas e reflexões!
Muito obrigado por tudo...
Beijos,
Léo.
Muito boa
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