sexta-feira, 10 de maio de 2013

Camille Claudel – A Arte Silenciada


Foto/Imagem; Divulgação

Nascida Camille Athanaïse Cécile Cerveaux Prosper (1864-1943), batizou o nome artístico de Camille Claudel, teve seu talento de escultora revelado desde cedo, na infância, produzindo esculturas de ossos e esqueletos com impressionante exatidão.

Aos 17 anos seguiu seu sonho e foi para Paris, ingressando na Academia Colarossi, uma escola que formava artistas escultores.

Seguindo a trilha, seu primeiro mestre foi Alfred Boucher e depois foi aprendiz de Auguste Rodin, o que fez como que eles se tornassem muito próximos, o que permitiu uma total identificação dos trabalhos, confundindo as artes.

Entre altos e baixos na relação professor X aluna e sua forte personalidade, em sua trajetória artística, percebe-se claramente a autonomia em suas obras no período de 1880-94 e a ruptura completa com o mestre é marcada e contada pela famosa obra “A Idade Madura / L’Age Mür “ – Museu d’Orsay.

E na trajetória pessoal passou por dificuldades, solidão e abandono, acentuando mais ainda depois de 1905 por conta das crises severas, levando a loucura. Culminou em 10/03/1913, quando foi internada no manicômio, explodiu a 1ª Guerra Mundial e ela foi transferida para Villeneuve-lès-Avignon, onde faleceu aos 79 anos de idade, após 30 anos de internação. Palmas para a grandiosidade e força de um talento.

Camille em seu trabalho / antes de 1930
"A Idade Madura" (1988-1902)


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