Foto/Imagem; Divulgação |
Nascida Camille Athanaïse Cécile Cerveaux Prosper (1864-1943), batizou o nome artístico de Camille Claudel, teve seu talento de escultora revelado desde cedo, na infância, produzindo esculturas de ossos e esqueletos com impressionante exatidão.
Aos 17 anos seguiu seu sonho
e foi para Paris, ingressando na Academia Colarossi, uma escola que formava
artistas escultores.
Seguindo a trilha, seu
primeiro mestre foi Alfred Boucher e depois foi aprendiz de Auguste Rodin, o que
fez como que eles se tornassem muito próximos, o que permitiu uma total
identificação dos trabalhos, confundindo as artes.
Entre altos e baixos na
relação professor X aluna e sua forte personalidade, em sua trajetória
artística, percebe-se claramente a autonomia em suas obras no período de
1880-94 e a ruptura completa com o mestre é marcada e contada pela famosa obra “A Idade
Madura / L’Age Mür “ – Museu d’Orsay.
E na trajetória pessoal
passou por dificuldades, solidão e abandono, acentuando mais ainda depois de
1905 por conta das crises severas, levando a loucura. Culminou em 10/03/1913,
quando foi internada no manicômio, explodiu a 1ª Guerra Mundial e ela foi
transferida para Villeneuve-lès-Avignon, onde faleceu aos 79 anos de idade, após
30 anos de internação. Palmas para a grandiosidade e força de um talento.
Camille em seu trabalho / antes de 1930 |
"A Idade Madura" (1988-1902) |
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