Todo
mundo tem sua história, essa é a do professor Henry Barthes
encarnado por Adrien Brody que possui habilidades de lidar com jovens
adolescentes, em razão disso, cada turma de escola que ensina,
consegue desenvolver empatia com os alunos e consequentemente, mudar
“algo” no íntimo de cada um, pelo menos tenta.
Por
opcão, questões pessoais e para não criar vínculos afetivos, ele
decidiu ser o substituto (título do filme) em escolas que ficam sem
docentes temporariamente.
Numa
nova missão, Henry é colocado em uma escola pública, cheia de
alunos problemáticos, rebeldes e agressivos, o que se torna um novo
desafio, já que percebe de imediato as carências afetivas dos
alunos e a possibilidade de fazer algo por eles.
Em
outro contexto, ele conhece a jovem Erica (Sami Gayle) e percebe
também a necessidade de ajudá-la a resgatar a autoestima e sair das
ruas.
E
numa situação mais pessoal e íntima, passa a ter afinidades com uma colega de trabalho e também
educadora.
Nesse
tripé emocional, o longa caminha com desenvoltura, cativa pela
sensibilidade e convence pela diversidade e complexidade de temas
comportamentais, como abuso infantil, suicídio, crises emocionais,
distúrbios de comportamentos, escolhas, amores não correspondidos,
desajustes familiares, entre outros.
Além
de um rico universo a ser descortinado sobre a vida de Henry, levando em
conta um passado complicado e sofrido que o vem atormentando e
influenciando na forma de lidar com a vida e as pessoas.
Outro
ponto positivo é a construção do roteiro, a estética e as
inserções gráficas pontuando situações do própro enredo. Muito
interessante.
A
direção é de Tony Kaye, lê-se “A Outra História Americana “
(1998). EUA/ 2011.
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