quarta-feira, 24 de julho de 2013

A Sanfona Chora, Dominguinhos foi Embora!


Foto/Imagem: Divulgação

José Domingos de Morais (1941-2013), conhecido como Dominguinhos, foi cantor, compositor e instrumentista.

Inspirou-se na figura de seu pai, mestre Chicão, conhecido sanfoneiro e afinador de sanfona. Desde cedo, interessou-se por música, graças a dedicação e intensas práticas, profissionalizou-se ainda garoto.

Em 1950, aos 9 anos de idade, conheceu Luiz Gonzaga que o incentivou a seguir carreira e em 1954, integrou-lhe à sua equipe de músicos. Gravou seu primeiro disco “Fim de Festa” (1964).

Teve sua formação musical influências do baião, choro, bossa nova, forró, xote, jazz e de Luiz Gonzaga. Aproximou-se de músicos do movimento Bossa Nova e fez parcerias memoráveis com Gilberto Gil, Gal Costa, Zé Ramalho, Maria Bethânia, Toquinho, Elba Ramalho, entre outros.

Em 2002, foi vencedor do Grammy Latino com o CD “Chegando de Mansinho”, em 2010 recebeu o Prêmio Shell de Música 2010 e em 2012 lançou pela primeira vez em 50 anos de carreira o disco gravado ao vivo.

Deixou um legado musical muito especial que ficará registrado nas lembranças, nos discos e no coração de cada um que se identifica com as letras de suas sensíveis canções. Deixou saudades.

Nem se Despediu de Mim

Nem se despediu de mim
Nem se despediu de mim
Já chegou contando as horas
Bebeu água e foi-se embora
Nem se despediu de mim
Te assossega coração
Esse amor renascerá
Vai-se um dia mais vem outro
Aí então, quando ele voltar
Quebre o pote e a quartinha
Bote fogo na tamarinha
Que ele vai se declarar

Eu Só Quero Um Xodó

Que falta eu sinto de um bem
Que falta me faz um xodó
Mas como eu não tenho ninguém
Eu levo a vida assim tão só
Eu só quero um amor
Que acabe o meu sofrer
Um xodó prá mim do meu jeito assim
Que alegre o meu viver


Foto/Imagem; Divulgação

Foto/Imagem: Divulgação

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