Década de 1960. O filme
conta a história de uma adolescente de 16 anos, bonita e inteligente, regida
por tabus de uma criação rígida e tradicional, de repente se vê dividida entre o
amor e suas oportunidades e a educação acadêmica que tanto deseja.
Conhecemos Jenny Millar
encarnada com competência e talento por Carey Mulligan que vive com os pais no
subúrbio de Londres. Esperta e bem comportada, estuda no colégio só para meninas.
Tem um sonho na vida: estudar literatura inglesa na Universidade de Oxford. Mas,
os anseios que a adolescente alimenta são de uma vida mais liberta e cheia de
emoções.
Certo dia, porém, surge em
sua vida um homem mais velho e charmoso chamado David Goldman ((Peter
Sarsgaard) que vai lhe apresentar um mundo libertador, emocionante e
interessante, bem diferente do que ela está acostumada, regado a concertos de
música clássica, restaurantes sofisticados, leilões de artes, viagens a Paris e
muito, muito mais. David lhe proporciona uma educação (título do filme) que só
se aprende na escola da vida.
Jenny sente-se totalmente
seduzida por ele e atraída pelas novas experiências, passando a questionar
sobre o valor da educação formal e o aprendizado da vida. O que a garota não
poderia prever é que a vida não é somente glamour e muito menos previsível.
O longa é encantador e
envolvente. A fotografia discreta e elegante dá o tom da trama. O cenário de
bom gosto marca ponto na reconstituição da época e destaque para a contagiante
trilha sonora.
Baseado no livro de memórias
autobiográficas do mesmo título escrito pela jornalista britânica Lynn Barber.
Dirigido por Lone Scherfig.
EUA / Reino Unido / 2009.
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