É um
drama que conta a história de Oskar Schell (Thomas Horn) um garoto
de 11 anos que após a morte de seu pai Thomas Schell (Tom Hanks) no
atentado de 11/09/2001 nas Torres Gêmeas, tudo muda em sua vida e na
de sua mãe Linda (Sandra Bullock).
Vamos
conhecendo Oskar, um menino culto, inteligente, esperto e
determinado, muito apegado ao pai, gosta de aventuras, é inventor
amador e tocador de tamborim. Um ano após a morte de seu pai, a
“ferida” da dor da perda ainda está aberta e num certo dia, ao
explorar o armário e os pertences dele, derruba e quebra um
pequeno vaso azul e dentro do mesmo encontra um envelope escrito apenas a
palavra “Black”, ao abrir, depara-se com uma chave.
A partir
daí, inicia um arrojado plano de ação a começar por uma longa
lista telefônica (417 pessoas) e com ele embarcamos (?) em uma
cansativa excursão por N.Y. em busca de uma fechadura que se encaixe
na tal chave misteriosa e consequentemente possa localizar a pessoa e
finalmente desvendar o mistério. Ufa!!! essa longa jornada secreta
fará com que Oskar faça novas descobertas, inclusive familiares.
É aí
que conhecemos o misterioso inquilino de sua avó, o sr. Max Von
Sydow (bela atuação), que sem dizer uma só palavra, consegue se
expressar de forma convincente e será o companheiro de pesquisas e
de aventuras de Oskar.
O filme é
tocante e emociona ao ver o menino em uma busca desesperada por
respostas e a superação para resolver o mistério e resgatar o
compromisso com o pai, que exerceu um papel muito importante e forte
em sua vida. Só assim, está conseguindo se libertar dos “fantasmas
do passado”e o espectador percebe que ele não está só, apesar de
assim parecer … e se toca com a luta desesperada da mãe para
reconectar-se com o filho. Bela lição de amor.
Esse
longa concorreu ao Oscar de Melhor Filme e é uma adaptação do
livro homônimo “Extremamente Alto e Incrivelmente Perto” de
Jonathan Safran Foer.
A trilha
sonora é de Alexandre Deplat, lê-se “O Discurso do Rei”, o
figurino é de Ann Roth, lê-se “O Paciente Inglês” e o
roteiro é de Eric Roth, lê-se “Forrest Gump-O Contador de
Histórias e O Curioso Caso de Benjamin Button”.
A direção
é do britânico Stephen Daldry, lê-se O Leitor, Billy Elliot, As
Horas. EUA/ 2011. Vale a pena conferir.
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