Foto/Imagem: Divulgação |
“ ... Uma
ideia na cabeça e uma câmera na mão ..."
Nascido
Glauber de Andrade Rocha
(1939-1981), conhecido como Glauber
Rocha, o baiano que escreveu história na cultura brasileira, em especial no
cinema brasileiro.
Mente brilhante.
Espírito inovador. Homem controvertido, provocador, instigador, inquieto,
delirante, arrebatador e revolucionário. Foi cineasta, ator, roteirista e
escritor.
“ ... A
imagem, rigorosamente, deve ser um vocábulo, e o cineasta deve escrever com
imagens ... " dizia Glauber.
Escreveu
e pensou cinema. Seu primeiro filme foi “O
Pátio” (1959) quando tinha 20 anos. Seguido por “Barravento” (1962), “Deus e o
Diabo na Terra do Sol” (1964), “Terra
em Transe” (1967), “O Dragão da
Maldade contra o Santo Guerreiro” (1969) que conquistou o prêmio de Melhor
Direção no Festival de Cannes, na França.
Figura
articulada com a vida política do país, ele foi perseguido e preso pelo regime
em vigor na época. Utilizava o cinema como forma de criticar a realidade, “ ...
a câmera
é um olho sobre o mundo ...".
Deixou um
legado de mais de 15 filmes, além de ensaios, romances e peças teatrais.
Liderou a corrente artística do Cinema Novo. Pensou em novas plásticas e
estéticas visuais. Pensou o novo ... (Re)pensou
o velho ... Lançou o estandarte da
liberdade ... " ... Estão
confundindo minha loucura com minha lucidez ...”, afirmava Glauber.
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