É o comovente drama do
casal Michel (Jean-Pierre Darroussin) e Marie-Claire (Ariane Ascaride) que
vivem tranquilos por longos anos, até que um dia sofre um assalto que irá
desencadear mudanças nos pensamentos e na
vida deles, fazendo-os repensar sobre o
futuro.
Vamos conhecendo
Michel, líder sindicalista que perde o emprego após realizar um sorteio para
demissão de funcionários, visto que tira o próprio nome juntamente com outros.
Certo dia, a casa de
seu cunhado é invadida por assaltantes sob o comando de um ex colega Christophe
(Grégoire Leprince-Ringuet), também desempregado, aluguel atrasado, órfão de
pai, abandonado pela mãe e com a responsabilidade de criar seus dois irmãos
pequenos.
A partir desse ponto,
a trama toma outro rumo, trazendo à tona valores que provocam reações no
espectador, levando-o a reflexões sobre dilemas humanos moral e ético, ideais
comunistas e socialistas e a atuação de sindicalistas, defrontando com um
retrato cruel da realidade.
O filme é direto e encoraja
a mudanças no pensar e no comportamento individual, gerando reflexões sobre
como o cotidiano pode ser repensado e transformado em longo prazo.
É ambientado em um
porto francês na região de Marseille. A canção é de 1966 do músico Pascal Danel
– Kilimandjaro.
O título As Neves do Kilimanjaro se refere a uma
viagem que o casal ganhou de presente de seus filhos e amigos no aniversário de
casamento.
O filme é inspirado no
poema Les Pauvres Gens / Os Pobres do
escritor francês do séc. XIX, Victor Hugo (1802-1885).
A direção é de Robert
Guédiguian. França / 2011.
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