Morreu no dia 06/06 aos 91 anos o escritor americano de ficção científica Ray Douglas Bradbury (1920-2012) ou simplesmente Ray Bradbury. Ícone da literatura universal.
Arquiteto e poeta, foi movido por uma brilhante tinta de sensibilidade e humanismo. Estimulou o pensar individual através de suas obras e a construção um mundo mais humanista. Denunciou o rascismo e a violência.
Através de suas imagens poéticas e realistas, tentava alertar o mundo para as adversidades do futuro. E conseguiu. São muitos os admiradores e seguidores de seus pensamentos. Influenciou inúmeros artistas, educadores, escritores, cientistas e tantos outros que se deixaram seduzir por novas ideias.
Deixou como legado uma vasta contribuição para a televisão, o cinema e uma respeitável obra literária com mais de 600 contos, 30 romances traduzidos para 36 idiomas, mais de 60 livros publicados com mais de 8 milhões de cópias vendidas.
Descobriu a literatura aos 7 anos de idade com Edgar Poe. E a partir daí, começou sua carreira literária publicando a fanzine Futuria Fantasia aos 18 anos.
Em 1953 lançou sua obra mais famosa Fahrenheit 451 que retrata uma sociedade futurista em que livros são proibidos. Foi adaptado para o cinema pelo diretor francês François Truffaut em 1966.
Dentre outras, Crônicas Marcianas e Frutos Dourados do Sol, repletos de simbolismos e imagens. Além de ter escrito muitas peças de teatro e roteiros para filmes, como Moby Dick (1956).
Em 2007 recebeu uma menção especial do Prêmio Pulitzer por sua "carreira prolífica e muito influente". Merecido.
Em uma de suas declarações "... a grande diversão de minha vida foi levantar a cada manhã e correr para a máquina de escrever porque alguma nova ideia havia me ocorrido ..." Esse era o mote de sua existência.
Muitas , muitas flores foram deixadas em sua estrela na Calçada da Fama, em Hollywood.
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