A trama se passa na
cidade de Livorno, na Itália e gira em torno de Anna Michelucci, uma mulher
bela, sensual e atraente encarnada na fase jovem por Micaela Ramazzotti que lá
pelos idos de 1971, ganha em um concurso de beleza o título de “Miss Mama” e a partir
de então, sua sorte muda: é expulsa de casa juntamente com seu casal de filhos
por ciúmes do marido (Sergio Albelli).
Triste sina. Sai em
busca de uma nova vida e na sua peregrinação passa por várias experiências,
vários amores e nas mais de quatro décadas que se seguem, o espectador
acompanha de perto a trajetória da vida de Anna e seu filho Bruno (Valerio
Mastrandea) e sua filha Valeria (Claudia Pandolfi) até 2009 quando entra em
cena Stefania Sandrelli, incorporando a fase adulta.
O filme se desenrola
em duas épocas pontuadas por flashbacks, alterna o passado e o presente pelas
fotografias, trilha sonora e principalmente por um olhar saudosista, fincado no
passado.
Passado esse que
marcou profundamente a vida adulta de Bruno, atualmente professor universitário
que carrega dentro de si uma enorme tristeza e dificuldade em se relacionar,
visto que a personalidade extrovertida e livre da mãe o impediu de ser feliz.
O longa é reflexivo e
é visto sob o olhar atento do filho que vai ao reencontro do passado. Os
conflitos familiares vão se acentuando com o passar do tempo dado a
personalidade livre da mãe e chega ao presente carregado de erros.
Vale ressaltar a
trilha sonora que pontua momentos importantes e densos, a começar pela canção
que empresta o título “La Prima Cosa
Bella”, grande sucesso da década de 1970.
Escrito, produzido e
dirigido pelo italiano Paolo Virzi.
Itália / 2010.
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