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| Foto: Divulgação |
Para cumprir o desejo de Jorge Amado e Zélia Gattai em transformar a casa situada na R. Alagoinhas, nº 33 - no bairro de Rio Vermelho, em Salvador, em um memorial aberto para visitação, está se desenvolvendo um projeto que se der certo, abrirão as portas para o diálogo com o passado de um rico universo do famoso casal de muitas histórias para contar.
No início dos anos 1960 a casa pertenceu ao pianista Sebastian Benda e então a Família Amado comprou o imóvel, morou por quase 40 anos e criou os dois filhos, João Jorge e Paloma. Por essa razão tem um grande valor afetivo e simboliza muitas memórias da família.
Ela foi comprada com o dinheiro que Jorge Amado recebeu após vender os
direitos autorais de “Gabriela” para uma produtora de Hollywood no final
da década de 50. E foi também onde escreveu os livros “Dona Flor e Seus Dois Maridos” e “Quincas Berro D’Água.
Após a
morte de ambos, a família enterrou as cinzas do casal no quintal da
residência, onde parte das
histórias da Família Amado e seu acevo está preservado no local.
A iniciativa do projeto museológico foi do arquiteto português Miguel Correia, CEO da Future Architecture Thinking, sediada em Lisboa e visa resguardar e aprofundar as lembranças dos escritores.
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